segunda-feira, 27 de junho de 2011

Woodstock!


De volta depois de mais um longo hiato sem post, velha correria de sempre, mas, ultimamente, tenho pensado neste blog, então porque não voltar a postar?Pois bem,para esse retorno escolhi falar um pouco de um livro que já tinha lido faz um tempo chamado "Aconteceu em Woodstock". O livro conta a história real de um concerto que marcou geração, a partir do ponto de vista de um dos principais, se não o principal, organizador do evento. Livro com um viés meio autobiográfico de Elliot Tiber, o homem que tornou possível que acontecesse um Festival, no qual reuniria Jimmy Hendrix, Janis Joplin e c&a.

Num contexto da gurra do Vietnã, o verão de sessenta e nove, ou seja, num período de contra violência e também de seu problema financeiro familiar explica a exposição aquariana, na qual defendia paz, amor e liberdade. Dentre dilemas pessoais, como sua sexualidade, relação complicada com sua mãe, acabam por revelar os bastidores do evento. Antes da realização do festival, Elliot com sua família lutava contra a evidente falência de seu decadente hotel na pequena cidade de Bethel, de NY. Algo, que a princípio, parecia uma missão impossível devido a clientela, restrita e quase apenas judia, que frequentava o local durante as férias e havia trocado a pequena cidade pela Flórida, tornando a indústria de turismo da região praticamente falida.

Elliot divida sua vida entre essa pequena cidade e Nova Iorque, onde trabalhava e estudava durante a semana e retornava nos fins de semana para Bethel, no interior, para cuidar do hotel El Monaco e de seus pais, já que tinha uma relação complicada. Numa tentativa de aumentar o fluxo de visitantes da cidade, Elliot produzia pequenos eventos culturais na beira da estrada, eventos esses referente a música, cinema e arte, que não era lá um sucesso, já que contavam apenas com uma média de uns 5, 6 integrantes!Agora, imagine o contraponto que foi ao organizar uma evento que tomou dimensões que nem ele mesmo imaginava, e pelo qual todos os olhares se voltaram para eles.

Apesar de ter meio que me decepcionado com o livro, erro meu!, por ter criado uma expectativa de que iria conhecer mais sobre o evento, tipo detalhe de nomes como Jimmy Hendrix, The Who, Janis Joplis e tantos outros... o que acaba apenas acontecendo de forma muito sucinta e não muito detalhada no ultimo capítulo do livro que também é chamado de "Aconteceu em Woodstock". Tirando essa quebra de expectativa, temos um homem que ao tornar possível esse show que ficou para história, aprendeu a resolver e assumir as suas escolhas descobrindo o valor de seu amor próprio, ou seja, um livro emocionante e caso você se interesse pela história de Elliot em sua empreitada, então você tem que ler esse livro!

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Mentiras

Eu minto, tu mentes, ele/ela mente, nós mentimos, vós mentis, eles/elas mentem... Mentiras, mentiras e mentiras... é improvável que você não tenha mentido até esse exato momento e caso sim, mais improvável ainda que você fique sem mentir até o resto de sua vida. Mas porque nós mentimos?

São tantos tipos de mentiras e é interessante pensar em até que ponto nós temos aquela situação de, talvez, medo de contar a verdade. Talvez, para evitar possíveis problemas de imediato, mas e os posteriores, caso descubram que aquilo era uma mentira? Existem vários tipos de mentiras, algumas que eu acredito ser inevitável, que cometemos e uma que é realmente de praxe, como aquela pergunta que geralmente fazemos de modo meio que inconsciente, talvez pelo fato de que a sociedade ache essencial, que é a "tudo bem?" e o melhor de tudo é a resposta que vem de imediato "tudo". Claro que na maioria das vezes nós perguntamos apenas por perguntar, por educação, não que nós venhamos a nos importar realmente e aí vem a pessoa e responde: "tudo".

"Tudo"... Tudo mentira. Primeiro que, a princípio, acredito que nós não temos acesso a tudo o que nós pensamos, o tal inconsciente, então partindo disso, como vamos fazer uma pergunta que sabemos que o próximo não está habito a responder? E aí, vem a resposta hipócrita, de que sim, está tudo bem... Ou não! Há também aquelas pessoas que não perdem a oportunidade para contar aquele dilema, historia de toda um tragédia/desgraça que aconteceu em sua vida...E existe aquele famoso "estou chegando", "estou saindo", também de praxe, engraçado que os dois citados anteriormente podem depender, variar, de vários pontos de vista.

Hm... e que tal aquela famosa saia justa, "olha deu um probleminha no sistema e, infelizmente, não vai dar para ser resolvido agora, tudo bem se for mais tarde?" aí vem a resposta: "tudo". Tudo?! claro que não está tudo bem... Há casos que se cria um medo em responder o que realmente vamos fazer, o que realmente estamos com vontade de fazer, como por exemplo, "Olha já chamei todo mundo que nós conhecemos em comum para um show que vai ter próximo sábado, e aí, vamos?". Quando não se está afim, muitas vezes começamos com um discurso, toda um explicação do tipo de que "talvez não dê pra ir por causa de um problema que aconteceu, etc", quando na verdade é apenas você que não está afim de tal programação.

Então, afinal, porque nós mentimos? E qual é aquela frase ou expressão de que quando você fala, todos já podem ficar ciente de que é mentira?No meu caso é "Quer saber de uma coisa? Eu não estou nem aí!" rs