sábado, 26 de junho de 2010
A insustentável leveza do ser.
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Alice,

Um pouco atrasado, eu sei, porém achei legal que deveria comentar sobre o mais novo filme do diretor Tim Burton.Apesar de nunca ter lido o livro na infância, só ter conferido, agora recentemente, com a chegada do filme, sempre soube mais ou menos como seria a história.No entanto, acredito que esta história tenha mais indagações e filosofia que uma criança ou pré-adolescente espere de um "conto de fadas", e a partir disso, acredito que assim como outras obras - "O Pequeno Príncipe", por exemplo - tornem-se clássicos.Fazendo com que essas obras "envelheçam" e "amadureçam" com o tempo, perante nós.
Algumas coisas no livro nos chamam a atenção, como por exemplo a curiosidade que é quase sempre inerente aos jovens - ou não só ele...- porém, muitas vezes, nem sempre acabam bem;Temos o coelho, que acredito retratar a tendência de nós seres humano querermos fazer sempre mais coisas em menos tempo...E algumas vezes termos medo de superiores no trabalho!Já a Dama de Copas, retratando, uma crítica à monarquia, sendo assim o rei mais frouxo que a rainha;Temos também o chapeleiro louco conjunto de sua lebre de março, em seu eterno chá, querendo dizer as eternas voltas que damos na vida sem chegar a lugar algum...Já os naipes, fazendo com que nos lembremos que cada um tem não só sua função, como seu lugar no mundo.Embora, o que mais saliento, são os questionamentos sobre o ser e o estar, uma diferença no que se sente e o que os outros veem de você...E não só, como outras perguntas, as quais têm várias respostas, mas que nenhuma responda perfeitamente...
Como já tinha mencionado aqui anteriormente, sobre as adaptações de livros a filmes, que muitas vezes não são tão felizes - no entanto, é possível sim, ter adaptações boas de livros, como a recente adaptação do livro "Agente 67" e o seu respectivo filme "A Ilha do Medo", com Dicaprio, entre outros.Fazer uma adaptação de um livro clássico durante a história requer muita coragem e é nesse ponto que devemos vangloriar Burton.Sobre o filme, se mais uma vez você deseja encontrar uma cópia fiel ao livro...não irá achar!E é melhor deixar essa ideia para lá, aceitando o desafio que Tim Burton nos propõem.Acredite, você não irá se arrepender!Temos a rainha vermelha, com uma cabeça tão grande, fazendo de si uma figura tão bizarra, que quando sua cena acaba, queremos que ela volte logo.Já o Chapeleiro, que, talvez, tenha aparecido de mais...O pontos altos são as pequenas interferências da Lagarta Azul e o Gato Inglês, que me animavam enquanto a história teimava em fazer sentido...
Quando afirmo "teimava em fazer sentido" acredito que quem leu o livro irá concordar comigo, que o desenrolar da obra de Lewis acontece sem nenhuma relação lógica entre elas, quase como funciona a imaginação de uma criança.O filme transforma o livro também numa batalha maquiavélica - entre o bem e o mal - coisa que não acontece no livro, como por exemplo, no livro a rainha manda que cortem a cabeça de vários, porém ninguém a obedece...Mas talvez o filme tenha que se transformar um hollywoodiano...É... não há como não admitir que tenha ficado um pouco decepcionado com a adaptação, talvez por ter lido recentemente o livro, não sei.Mas, depois de um certo tempo após o filme, acredito que uma interpretação fiel do livro daria, hum, talvez um filme bem menos interessante...Já que algumas passagens do livro funcionam tão bem no papel, de forma que é riquíssimo para a imaginação de quem lê e que não renderia um filme atraente para o grande público.Afinal de contas, o cinema, com sua abundância visual, deixa muito pouco para a fantasia...
A "Alice" de Tim Burton é sim uma criação incrível visual a qual recomendo sem hesitar.Mas para viver toda a imaginação dos personagens de Carroll, ainda prefiro ficar com o livro na minha cabeceira...
terça-feira, 4 de maio de 2010
Cine PE
terça-feira, 20 de abril de 2010
Alice Sebold
Hoje resolvi falar de alguns livros e suas respectivas adaptações cinematográficas e não só, como alguns outros filmes que tenho conferido recentemente.Primeiro de tudo gosto de ressaltar que muitas vezes - na maioria das vezes -, nós como espectadores não gostamos nem um pouco delas.Mas porque exatamente isso acontece?Não seria tão prático e simples se o roteiro fosse quase como o livro? Daí é que está o problema, ser simples é complicado...
l é o problema dessas traduções, hein?!Querendo conferir o trailer desse filme basta clicar aqui.O filme foi um tanto quanto inocente da forma como retratou o livro, poderia ter sido um pouco melhor.Tendo sido suprido algumas cenas como uma da banheiro em que Susie encarna no corpo de sua amiga para ter um momento com seu ex-pretendente.Já não sendo suficiente, tem uma mudança do que acontece com o estuprador no filme, dada de maneira quase que holliwoodiana julgando de forma como não acontece no livro.Apesar dos apesares, quem leu o livro, vale a pena assistir o filme, porque é sempre bom ter uma experiência material daquilo que nos imaginamos, embora não espere muito do filme.
Seu terceiro livro - que estou lendo, já passei da metade - chama-se "Quase Noite", um livro forte, que narra a história de uma filha que mata a mãe.Mais uma vez Alice retrata de forma muito sagaz as relações familiares, muitas vezes conturbadas, em cenas que levam ao limite dos conflitos.A história se passa em uma cidade no subúrbio na Pensilvânia, típico de classe média, onde nada de muito extraordinário acontece, até então.A trama desenvolve-se em apenas 48 horas, entrelaçadas com as memórias de sua protagonista, Helen.Fatos como, a doença mental de sua mãe, fraqueza moral de seu pai, fazem com que Helen torne-se uma mulher fraca, insegura e triste.O livro que por ser um tanto quanto "pesado", acaba fazendo com que o leiamos aos poucos, com alguns intervalos para que possamos "digerir" os fatos.Acredito que valha muito a pena ter a experiência de ler tal livro, mesmo sendo triste.Esse livro choca logo no começo, com o primeiro parágrafo e acho que vale a pena transcrever aqui é:segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Anne Frank

sábado, 13 de fevereiro de 2010
Carnaval!
te normais no carnaval de Olinda. As sátiras se concretizam tanto na forma de marchas, como na forma de bonecos e fantasias. Os tradicionais bonecos gigantes que capitaneiam vários blocos são, por si só, obras artísticas admiráveis. O carnaval de Olinda ostenta dezenas de bonecos gigantes, sendo o mais conhecido deles o Homem da Meia-Noite, que está nas ruas desde 1932 e é responsável por dar início, oficialmente, a zero hora do sábado de Zé Pereira, ao carnaval olindense; acompanhando os bonecos, escuta-se uma variedade de ritmos, com desfiles de afoxés, escolas de samba, caboclinhos e maracatus.Com isso, bata nos divertimos!domingo, 7 de fevereiro de 2010
Coco avant Chanel
Nós falamos de pessoas que querem inventar-se.Isso pressupõe que ele saibam o que querem inventar, ou não?Pessoas que tenha a capacidade de mudar e, ainda assim, não perder a sua personalidade.É desse modo que faço uma referência a "Coco antes de Chanel", que começa com uma pequena menina órfã chamada Gabrielle.A qual vê-se crescendo numa casa de dança, prostituição e acaba se tornando uma amante.Durante muito tempo atrás das nuvens de seus cigarros enxerga o mundo com um realismo implacável e obstinada.Ela não se abala para se otrnar uma ícone de moda do século XX.Começa fazendo uns chapéus aqui, economizando um pouco dali e se esforçando a melhorar a cada passo para que um dia alcance a ter dinheiro e independência.
Um filme que parece menos uma cinebiografia e mais com um drama, não sendo sobre riquezas e sim pela sobrevivência do mais apto.Uma trama que envolve status, dinheiro, s
exo, romance e capitalismo.Coco teve poucos relacionamentos, porém nunca quis se casar.Uma mulher a frente do seu tempo?De que tempo? o de hoje?Uma mulher que trabalhou duro até um domingo de 1971, no qual faleceu.Ela teve sim uma visão original de moda, embora tenhamos a sensação de que ela dependeu dela para seu sucesso.Ela via a moda como um trabalho, não como uma vocação ou uma profissão.Será possível isso hoje, não só na moda, mas com outras atividades?Até que o filme perde um pouco de seu fascínio quando coco finalmente engrena na sua carreira.É neste momento em que vemos uma expressão que Audrey Tautou resume perfeitamente a história do filme.Uma vida com tanta luta para uma recompensa a sua altura?quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
É demais?
domingo, 17 de janeiro de 2010
"The game is afoot!"


