domingo, 9 de agosto de 2009

A Outra


Hoje, assisti o filme “A Outra”, lançado no ano passado, tive muita vontade de assisti-lo no cinema, entretanto, nunca é como nós queremos, não é? E mais uma vez a falta de tempo acaba vencendo. Logo, o tempo foi passando, até que finalmente tive a oportunidade de assistir. Então, agora, vou comentar um pouco sobre ele.
Há dezenas de filmes sobre o Rei Henrique Tudor e suas esposas na história do cinema.É um dos mais sobrecarregados históricos de todos os indivíduos (só no ano passado tivemos uma temporada da série Showtime "The Tudors"). Há realmente um lugar para outro?
Sim, é o que “A Outra” nos diz. Não só pelo visual épico, como também uma absorção emocionante de drama fantasia que funciona como um romance histórico, uma tragédia familiar e uma vitrine para atores como Natalie Portman e Sacarlett Johansson, que fazem os papeis de Ana e Maria respectivamente.
Quando o casamento entre o rei e Catarina de Aragão vai azedo, o ambicioso Sr. Thomas Boleyn vê uma oportunidade de aumentar o status de sua família e resolve oferecer sua filha mais velha para o rei.Maria conquista o rei e acaba por dar-lhe um filho ilegítimo.A partir daí começa a disputa entre as irmãs.Ana, entretanto, não desiste do seu intento, buscando de todas as formas passar para trás tanto sua irmão quanto a rainha. Como Henry se torna cada vez mais obcecado com o assunto Ana acaba empurrando a Inglaterra em uma crise nacional e religiosa. Sendo assim, uma trama não cansativa e muito boa de ser assistida, recomendo!

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Dúvida.

Você passaria o resto de sua vida com uma pessoa incapaz de entender uma metáfora e que só fala por meio de insinuações?

quarta-feira, 1 de julho de 2009

The Pop goes on without your King.

Esses últimos dias não se para de falar na morte de Michael Jackson.Ele faleceu com “apenas” 50 anos, será que não foi o suficiente? Será que nesses 50 anos ele não conseguiu transmitir a sua mensagem!?Enfim, como um grande astro, geralmente com seus escândalos, ele deixou muitas polêmicas.Em, praticamente, todas as áreas.Especialmente na cultura pop.Até o corpo dele é uma polêmica, uma vez que mudou a cor do corpo, alguns já alegam que ele era racista, outros falam que foi uma doença, no entanto, todos fazem o que o ser humano sabe fazer de melhor, que é julgar.Embora não seja bem esse o foco, o qual eu queria dar.Há como negar que ele foi um gênio? Ele revolucionou a música, especialmente, depois do videoclipe Thriller.Sendo um dos primeiros a colocar uma super produção em um videoclipe.Mas, vamos olhar os “caminhos” que ele abriu para a cultura pop.Sem ele não teríamos videoclipes como o de Lady Gaga, com “Paparazzi” – com um roteiro de 8 minutos, tendo direito a coreografias bem diferentes digamos assim , ou como “When September ends” de Grenn Day, ou como “Elephant Gun” de Beirut ou ,como até mesmo, a tal da Stephany com seu “Cross Fox” e como tantos outros, que nada disso seria possível sem o MJ. É isso que os gênios fazem, ou seja, tudo foito por eles têm o poder de mudar o mundo.
Temos até o mais novo sucesso de Black Eyed Peas, chamado "Boom Boom Pow", que é ótimo por sinal, nota-se também claramente como tem um legado de Michael, que é o faz com que as pessoas dancem de uma forma diferente. São muitas as músicas que ficaram eternas por ele, como “Thriller”, uma fusão perfeita do Rock com o Soul de “Beat It” e até a genialidade da música “Billie Jean”, a qual seria um sucesso em qualquer época que fosse lançada, “Black or White”, “Bad”, "Smooth criminal”, entre tantas outras, a lista é grande.MJ era um ser polêmico, tudo o que ele fazia, virava notícia, ,muito antes de surgir a expressão “viral” introduzida pela internet.Essas polêmicas nem sempre muito boas de serem lembradas, por exemplo, a cena dele segurando uma criança numa janela, bem acho que já é o suficiente, não é?! Enfim, tudo que ele fazia as pessoas do mundo inteiro ficavam sabendo.
Aos apenas 50 anos ele deixas os fãs com um sensação estranha de dor e perda.Mas isso irá passar, já temos alguns exemplos, como Cazuza, Elvis, Renato, entre outros. O pop moderno – que ele não só ajudou a definir como se auto-coroou rei – vai em frente, porque, como já disse a sempre sábia Rita Lee, “o palhaço ri dali, o povo chora daqui, e o show não para”. Se Michael Jackson não deixou exatamente um herdeiro – mas quem teria a ousadia de se candidatar a tão nobre trono? –, isso não é exatamente um problema.Como disse anteriormente, dezenas, centenas de artistas vão continuar a aparecer todos os anos não para preencher a vaga por inteiro, mas para ajudar a compor um mosaico, sempre colorido, que reproduz em fragmentos o brilho de uma estrela maior. E é essa gente que faz esse espetáculo, que vai sempre em frente.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

O mal é o bem ou o bem é o mal?

O bem está virando um luxo e o mal é uma necessidade social. Sem participar do mal, não conseguimos viver. Como ser feliz olhando as crianças famintas? Temos de fechar os olhos. A felicidade é uma virtude excludente. “Sou feliz, se conseguir manter os olhos fechados.”
Ser feliz é não ver. O mal está virando um mecanismo de defesa. Quem é o mal: o assaltante faminto ou o assaltado rico? Ou nenhum dos dois? É o neoliberalismo? Quem é o planejador do mal? O Japão vai parar de produzir robôs, para empregar a mão-de-obra faminta de Ruanda? Quem controla o mal? Osama? Bush? Ou eles são objetos de um “mal” histórico-concreto inevitável? O mal não estará entranhado na matéria profunda do mundo? Como praticar o bem? Apenas se horrorizando com o mal? Não vale ficar “tristinho”, nem lançar apelos à razão ou à caridade.. Eu fiz tudo para ser um homem de bem. Serei um canalha? Todos se acusam mutuamente. Todos querem ser o bem. O Mal é sempre o outro. Nunca somos nós. Ninguém diz, de fronte alta: “Eu sou o mal!” Durante a ditadura, todos éramos o bem. O mal eram os milicos. Acabou a dita e as “vitimas” (dela) pilharam o Estado. O que é o bem hoje? É lamentar tristemente uma impotência, é um negror melancólico, é um elogio da morte? Ou o bem é ser pragmático, frio? É uma identificação mecânica com os pobres ou um desejo "protestante" de melhorar na vida?Todo pensamento aspira à totalidade. O bem é um desejo de harmonia, de Uno, de totalidade ou o bem é suportar heroicamente o múltiplo, o incontrolável, a impotência "democrática"? O bem hoje é aceitar os limites do possível histórico, é tentar trabalhar dentro do mundo real ou persistir em utopias ridículas, apenas pelo prazer de se sentir acima da insânia da vida?
Pensamos com o corpo, queremos que o mundo seja um “todo harmônico”, como o nosso organismo. A idéia de “fragmentário” gera angustia porque lembra a morte.
Hoje, com a queda das utopias, a razão tenta se adaptar ao absurdo pós moderno. Mas o problema é que não conseguimos pensar sem desejar alguma totalidade. Assim, a aceitação do fragmentário se re-erige em nova totalidade e começa tudo de novo.
O problema hoje é que até o homem-bomba é o bem. O mal dos terroristas consiste em injetar o arcaico no moderno, eles, os ‘bárbaros tecnizados’.
Ao denunciar o Mal, vivemos dele. Eu ganho a vida denunciando o que acho o "mal".
Para a razão digital, o mal no mundo atual é o “incompreensível”. E só o Mal pode dar conta do mal. O bem tem de conhecer o mal e se travestir de mal para combatê-lo.
No Brasil, o mal, o grande Mal, não tem importância. O perigo aqui é o pequeno mal, enquistado nos estamentos, nos aparelhos sutis do estado, nos seculares dogmas jurídicos, nos crimes que são lei. O mal aqui está nos pequenos psicopatas que, quietinhos, nos roem a vida. Aqui o grande canalha serve para camuflar os pequenos (que são os grandes) canalhas. O mal do Brasil não está na infinita crueldade dos torturadores ou das elites sangrentas; está mais na sua cordialidade. O mal nos engana, no Brasil. Aqui, o perigo é o Bem.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Quebra de expectativa?

Há, pessoas que defendem a ideia de que quando nós chegamos na família já temos um papel pré-destinado a nós.Se o papel de “certinho” já estiver ocupado, ganhamos o de ovelha negra, e assim sucessivamente. Às vezes penso nisso e gostaria de acreditar nessa ideia.Sabe quando você cresce ouvindo frases definitivas? E um dia você percebe que aquilo não é de fato uma realidade?!Tipo a mãe fala: -Ele não gosta de cebola!!! Ai você passa uma boa parte da sua vida longe daquilo e um dia você prova e descobre que gosta muito de cebola!Talvez sejamos moldados mesmo na nossa infância e em boa parte da nossa juventude.Sim, mas e depois? O que vamos fazer com essas informações erradas?Ganhei o meu papel, e venho tentando mudá-lo, sempre para melhor.E por incrível que pareça já evolui bastante nesse sentido.Não é nada fácil acredite, quando você muda sua estrutura, muda conseqüentemente a de todos a sua volta. Todos vão querer que você fique lá quietinho no seu lugar de sempre, até morrer.Nunca deixe isso acontecer!! Tente sempre mudar o seu padrão de comportamento para melhor, tente não repetir atitudes pelas quais você já sabe onde vai dar!Ou seja, não seja previsível.Devolva esse “papel” ou até mesmo esse personagem que você não quer mais representar!Pois a única coisa que é eterna é a mudança!